O mercado de trabalho está passando por transformações profundas, e uma nova pesquisa da Hays revela uma surpresa: os profissionais mais difíceis de contratar em 2025 não são os executivos de alto escalão, mas os de nível pleno. Esses profissionais, que ocupam cargos intermediários entre o júnior e o gerencial, se tornaram o principal desafio para as empresas que buscam preencher suas vagas com eficiência.
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Segundo o Guia Salarial Hays 2025, cargos plenos representam 54% das dificuldades de contratação no mercado atual. Isso equivale a quase oito vezes a dificuldade enfrentada para preencher cargos de alta liderança, como diretorias, que somam apenas 7% das queixas das empresas.
A dificuldade em preencher essas vagas está relacionada a uma série de fatores:
Esses dados mostram que, enquanto cargos de entrada são mais fáceis de preencher com profissionais recém-formados, e os altos cargos costumam ter processos seletivos longos e planejados, os profissionais plenos estão no “meio do funil” e se tornaram os mais difíceis de encontrar e manter.
Cargos plenos costumam ser essenciais para a operação do dia a dia nas empresas. São esses profissionais que entregam resultados, gerenciam processos e conectam os níveis estratégicos ao time de execução. Por isso, a dificuldade em contratá-los afeta diretamente a produtividade e a eficiência operacional.
O estudo mostra que uma das saídas encontradas por muitas empresas é o investimento em retenção e capacitação interna. A ideia é preparar colaboradores de níveis júnior e pleno para assumir posições estratégicas no futuro, reduzindo a dependência do mercado externo para suprir essas lacunas.
Outro ponto crítico levantado pelo Guia é a insatisfação com os salários atuais. Cerca de 48% dos funcionários acreditam que suas remunerações estão abaixo do esperado, enquanto 44% consideram os salários injustos em relação às responsabilidades do cargo.
Além disso, 37% não receberam nenhum reajuste no último ano, e outros 13% enfrentaram redução salarial. Mesmo entre os que esperavam um aumento, poucos viram esse desejo se concretizar. A falta de valorização financeira tem levado muitos profissionais a buscar novas oportunidades — ou a abandonar o mercado formal.
Mais do que salários, os benefícios oferecidos pelas empresas também pesam na decisão dos talentos. Segundo a pesquisa, 67% dos profissionais valorizam o pacote de benefícios tanto quanto o salário, e empresas estão respondendo a essa tendência: 68% já reconhecem a importância de oferecer vantagens atrativas, como:
A Hays também anunciou seu reposicionamento na América Latina, com foco no Brasil e no México. A nova estratégia concentra esforços na contratação de talentos STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e em soluções flexíveis de recrutamento, como outsourcing e projetos temporários. Com isso, o Brasil deve se consolidar como um dos maiores centros de desenvolvimento da empresa na região.
O Guia Salarial 2025 da Hays é um sinal claro de que o desafio atual das empresas não está no topo da hierarquia, mas sim na base sólida dos profissionais plenos. Com a disputa acirrada por talentos intermediários, estratégias como desenvolvimento interno, revisão de pacotes salariais e valorização de benefícios serão cruciais para garantir competitividade e crescimento sustentável.
O futuro das empresas passa por quem já está no meio do caminho — e não apenas por quem lidera no topo.
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ATENÇÃO! O Meu Emprego Novo não é responsável pelas vagas abertas. Elas são externas e podem ser encerradas a qualquer momento pela empresa.
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