Em 2022, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) mostrou que um terço dos brasileiros investe em produtos financeiros, com destaque para as classes A/B e para a poupança (23% da população). Mas não basta a vontade de investir. É preciso conhecer os principais ativos do mercado e o que pode ser mais benéfico, como explica o economista Diego Hernandez, fundador da Ativo Investimentos, “é saber quais são os melhores ativos e como montar uma carteira que proporcione boa lucratividade”.
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Neste ponto, uma das dicas mais valiosas sobre investimentos para iniciantes é trabalhar com a diversificação de portfólio, que é fundamental para minimizar possíveis perdas e prejuízos, proteger o patrimônio e ajudar a garantir rentabilidade a longo prazo. “Após esse entendimento, é hora de conhecer os principais ativos e escolher onde investir”, explica.
O primeiro passo é saber as opções. O Tesouro Direto, por exemplo, é uma plataforma da Secretaria do Tesouro Nacional com o objetivo de democratizar a compra e venda dos títulos públicos federais para pessoas físicas e de maneira totalmente on-line. Na prática, o passo a passo inclui a emissão dos títulos públicos pelo governo, que são adicionados à sua plataforma; em seguida, o investidor cria sua conta e transfere o capital inicial para escolher o ativo que deseja investir; por fim, é definido o valor (mínimo de R$ 30,00) e se realiza o investimento.
Outra opção são os Fundos Imobiliários – FIIS. “Eles são uma classe de ativos de renda variável que reúne cotistas (investidores) para aplicar em ativos do mercado imobiliário, como shoppings, hotéis, prédios comerciais, galpões e muito mais”, detalha. Ou seja, um fundo é criado por uma gestora e dividido em diferentes cotas que serão vendidas para pessoa física ou empresa. Esse fundo serve para comprar ou construir empreendimentos com os recursos obtidos pela venda das cotas e a gestora administra para entregar o melhor retorno comercial a partir do que foi estabelecido em contrato. O lucro gerado com a exploração comercial ou venda é dividido entre os cotistas, de acordo com a proporção de cada um.
Já a Renda Fixa é a única modalidade que garante segurança, previsibilidade, baixa volatilidade e benefícios tributários em alguns títulos. Além disso, ela voltou a ganhar relevância com a recente alta da taxa básica de juros, a Selic. Ela oferece ainda uma diversidade de opções, sendo as principais: poupança, fundos de renda fixa, títulos públicos, Certificado de Depósito Interbancário (CDI), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificado de Recebíveis Imobiliários/do Agronegócio (CRI e CRA) e debêntures. “Há também o Mercado Internacional, que abrange diversas possibilidades. Mas vamos focar no americano, já que nos Estados Unidos encontram-se as maiores empresas do mundo, que apresentam resultados sólidos. Assim como as outras opções de investimentos, é possível investir no mercado americano por meio das plataformas digitais das principais corretoras. Há oportunidades com empresas listadas na Bolsa dos Estados Unidos; produtos de renda fixa, como títulos do tesouro americano (treasuries) ou Exchange Traded Funds (ETFs) americanos; e setor imobiliário americano (real estate) – majoritariamente Real Estate Investment Trusts (REITs)”, acrescenta o especialista.
O Crédito Privado é uma modalidade que representa títulos emitidos por organizações privadas e funciona como se fosse um empréstimo, parecido com as aplicações de renda fixa. O investidor que compra esses títulos empresta o dinheiro para as empresas e obtém o retorno, prefixado ou pós-fixado, a partir de juros estabelecidos no momento da compra dos títulos. “Vale destacar que, no caso do prefixado, a rentabilidade segue uma taxa fixa, enquanto no pós-fixado esse retorno é atrelado a um indicador”, diz.
Por fim, os Dividendos são os chamados proventos, partes do lucro de uma empresa divididas entre os acionistas. Além disso, os rendimentos distribuídos periodicamente pelos fundos imobiliários aos seus cotistas também são chamados de dividendos. Esse processo depende do desempenho de uma organização, que engloba fatores como geração de caixa, ganhos e estratégia da empresa no mercado. “Um ponto interessante é que os dividendos são fonte de renda para o investidor, mesmo que as ações desvalorizem e não pagam Imposto de Renda. Com isso, estruturar uma carteira com estratégia de dividendos permite que o investidor tenha um fluxo de renda. Inclusive, ações que pagam bons dividendos são as favoritas entre os mais conservadores”, lembra.
A Ativo Investimentos pode auxiliar na montagem de uma carteira de investimentos automática, personalizada com consulta ao especialista e acompanhamento mensal via plataforma com vídeos explicativos. “Nossa equipe de especialistas é totalmente imparcial, certificada e autorizada pela CVM. Além disso, não temos nenhuma relação com bancos, nem corretoras. Nosso único foco é o seu sucesso. Temos uma estratégia personalizada para os seus investimentos, adaptada ao seu perfil e objetivos”, conclui o especialista.
*Diego Hernandez é economista e fundador da Ativo Investimentos. Para mais informações, acesse https://ativoinvestimentos.com.br/ ou pelas redes sociais @ativoinvestimentos
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