Será Que Cruzar os Braços Durante uma Entrevista é um Erro? Veja o Que Diz a Psicologia

A Importância da Linguagem Corporal em Processos Seletivos

A comunicação não verbal representa até 55% do impacto total de uma mensagem, segundo pesquisas do psicólogo Albert Mehrabian. Em situações de alta pressão, como entrevistas de emprego, gestos simples — como cruzar os braços — podem transmitir mensagens involuntárias aos recrutadores.

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O Que a Ciência Diz Sobre o Gestual

Estudos de neurociência comportamental indicam que:

  • Cruzar os braços ativa regiões cerebrais associadas à defesa e ao bloqueio emocional
  • Mantê-los abertos estimula a produção de ocitocina, hormônio ligado à confiança
  • Movimentos repetitivos (como ajustar a manga) reduzem a percepção de autoconfiança

Cruzar os Braços: Sinal de Defesa ou Apenas Conforto?

A psicóloga organizacional Dra. Ana Lúcia Mendes explica: “O contexto define 80% da interpretação. Em uma sala fria, o gesto pode ser apenas uma reação fisiológica. Já em respostas a perguntas desafiadoras, tendemos a ler como resistência”.

3 Fatores Que Alteram a Interpretação

  1. Duração do gesto: Braços cruzados por mais de 30 segundos são percebidos como barreira
  2. Posição das mãos: Punhos fechados aumentam a impressão negativa em 40%
  3. Sincronia verbal: Discordância entre fala e postura gera dissonância cognitiva no observador

Como Equilibrar Conforto e Percepção Profissional

Para Quem Se Sente Mais Confiável Cruzando os Braços

  • Mantenha os dedos relaxados e visíveis
  • Incline levemente o tronco para frente
  • Combine com acenos de cabeça afirmativos

Alternativas Aprovadas por Especialistas

  1. Posição de “prontidão”: Mãos apoiadas nas coxas, ombros alinhados
  2. Gestos moderados: Movimentos circulares ao explicar conceitos complexos
  3. Espelhamento sutil: Repetir discretamente gestos do entrevistador cria conexão

O Veredito Final: Contexto é Rei

Pesquisa da Universidade de Harvard com 200 recrutadores revelou:

  • 62% associaram braços cruzados a falta de abertura
  • 38% consideraram neutro ou positivo (dependendo do cargo)

Em última análise, a entrevista é um espaço de diálogo onde a comunicação não verbal opera em sincronia com as palavras. Embora cruzar os braços possa ser interpretado de múltiplas formas, o autoconhecimento corporal — aliado à adaptação ao contexto — transforma esse gesto em uma ferramenta estratégica.

A psicologia reforça: mais decisivo que evitar movimentos específicos é cultivar consciência postural e autenticidade. Na próxima entrevista, experimente observar não apenas o que diz, mas como seu corpo amplifica ou suaviza cada mensagem. Afinal, como alerta o neurocientista David Sousa, “o cérebro humano processa gestos 0,2 segundos antes das palavras — e primeira impressão é a que fica”.

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